Os pólipos não adenomatosos são: inflamatórios, hiperplásicos e hamartomatosos.

Os pólipos inflamatórios se formam após algum tipo de agressão à mucosa, como a diverticulite, a doença inflamatória intestinal e infecções (salmonelose, esquistossomose, amebíase...) e teoricamente não requerem ressecção.

Em relação aos pólipos hiperplásicos, por muito tempo acreditou-se que essas lesões não tinham potencial de malignidade, porém, atualmente sabe-se que eles possuem uma rota própria para malignização (rota CIMP), e, em alguns casos, sua ressecção está indicada.

Os pólipos hamartomatosos podem ter tamanhos variados, ser lobulados, irregulares e com coloração ligeiramente mais acastanhada em relação à mucosa adjacente. Podem ocorrer esporadicamente, mas a maioria deles faz parte de síndromes poliposas, como Peutz-Jeghers e Polipose Juvenil.

 

Atlas de Endoscopia Digestiva da SOBED/Marcelo Averbach, Huang Ling Lang, Luis Masúo Maruta et al. - 2. Ed. - Rio de Janeiro - RJ: Thieme Revinter Publicações, 2020.