O termo esôfago de Barrett ficou estabelecido na literatura médica como indicativo de uma metaplasia colunar da porção distal do esôfago, associada a DRGE crônica. O diagnóstico endoscópico em sua apresentação clássica não é difícil, considerando os seguintes critérios: uma parte da porção distal do esôfago passa a ser recoberta por mucosa metaplásica, de tonalidade salmão, contrastando com a cor rosada do epitélio escamoso do órgão normal. A transição entre os epitélios é facilmente identificável. Por outro lado, a junção esofagogástrica pode ser um pouco mais difícil de ser percebida, e a sua identificação deve basear-se no início das pregas gástricas.

Segundo os critérios de Praga, para classificar o esôfago de Barrett é necessário medir em centímetros as extensões circunferencial (C) e cefálica (M de maximum) do epitélio colunar acima da transição esofagogástrica.

 

Atlas de Endoscopia Digestiva da SOBED/Marcelo Averbach, Huang Ling Lang, Luis Masúo Maruta et al. - 2. Ed. - Rio de Janeiro - RJ: Thieme Revinter Publicações, 2020.